terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

DE ONDE VIRÁ O PRÓXIMO PAPA?

A imprensa de um modo geral aposta em um papa proveniente do contimente africano ou do latino americano. Quem sabe, um papa brasileiro?
Naturalmente, um papa africano, ou latino americano e, sem dúvia, um brasileiro daria um ar, pelo menos aparente, de dinamismo e contemporaneidade à Igreja. Passaria a imagem de uma Igreja voltada aos países em desenvolvimento, com grandes bolsões de pobreza, com graves problemas de saúde, moradia e, o que é preocupante, com uma educação defasada em relação às necessidades do desenvolvimento exigido pelo mundo atual. Haveria outros aspectos interessantes. No Brasil, por exemplo, convivem em harmonia pessoas vindas desde sempre de muitos continentes e países, que, miscigenadas, constituem o povo e a nação brasileira. O que deseja a Igreja senão o entendimento entre os povos?

Considerando que Bento XVI entregou o cargo num momento em que a imprensa mundial expõe escândalos eclesiáticos, falando até em Vatileaks - e, diga-se, que em nenhum momento o Papa procurou negá-los, mas sim apurá-los - um papa que desviasse o foco destas questões seria muito conveniente: "O primeiro papa negro!", "O primeiro papa brasileiro!"
Entretanto a Igreja com Bento XVI enfrentou seriamente estas notícias de escândalos e deverá manter a mesma atitude com o próximo papa. Daí a pergunta, será mesmo o momento de um papa africano ou latino americano? Toda riqueza que daí advém pode correr o risco de ficar ofuscada pelas investigações que o Vaticano levará a cabo.

A meu ver, o papa deverá ser europeu e provavelmente italiano. Depois, sim, virá o momento de a Igreja vivenciar plenamente com os fiéis o eu caráter profético, de sinal, de luz para si e para os povos. Nesse sentido, o próximo papa terá um grande papel, semelhante ao de João Batista: "preparar o caminho do Senhor, endireitar suas veredas."

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